11 agosto, 2010

dias maus.


não foi pelo brilho dos teus olhos, nem pelo calor do teu abraço. não foi por a beleza exterior que aparentas, nem pelo cheiro que deixas por onde passas como um rasto que nos leva a seguir-te. em tempos, cantaste-me músicas novas, trouxeste-me paz e um corpo para me aconchegar enquanto passavam séries na televisão com o bater do teu coração como música de fundo. contigo, vi o moulin rouge sem chorar. deste-me os dave matthews band, a melhor prenda de sempre. deste-me vida, liberdade e um sorriso na cara. deste-me tudo e de tudo sobrou quase nada.. ficaram por aqui imensas feridas, imensas cicatrizes que continuam a fazer enormes serões no meu coração, sem intenções de saírem dali para partir outro coração qualquer, um coração maior, mais espaçoso, mais quente a aconchegado. o meu coração não tem nada nisso, não passa de uma imensidão de falhas, que bate só porque sim, sem razão aparente nem ninguém que o mova ou o faça explodir. o que eu não dava por uma simples explosão.

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