14 janeiro, 2010

every me, every you

Deixas o meu amor voar dentro de ti como se fosse a coisa mais normal do mundo, como se o desse o meu amor a qualquer pessoa que passa por mim. Guardas-o como guardas (sagradamente) as lembranças que trazes dos países por onde passaste. Olhas para mim e dizes-me: "Vamos pedir um euro a toda a gente, e quando tivermos 3 euros vamos comprar tabaco", como se fosse a coisa mais normal do mundo. Como se tu fosses normal, como se eu fosse normal. Tens um pequeno casulo de interesses dentro de ti, que com sinceridade, é a coisa mais estúpida que existe. Gostas de coleccionar caixinhas de café que roubas do cemitério quando vais a funerais. Se tu fosses normal... Se eu fosse normal... Quem seriamos nós? O que seria tudo isto? Será que os nossos corações estariam ligados como estão? Provavelmente não. Se tu não fosses tu, eu talvez não fosse eu, talvez chorasse sozinha, estaria mais vazia. Só te quero dizer, que os espaço que tu ocupas dentro de mim, é espaço que me pertence e que eu não dou, é espaço que não tento desocupar. Fazes parte de mim, tal e qual como o meu estômago, o meu coração, os meus intestinos, com a diferença de que eles não são tão vitais como tu. Gosto de ti, tal e qual como tu gostas de caracóis, e a Cassie de Lesmas.

« you're always there, to give me all you got. »

2 comentários:

  1. Ninore, eu gostei muito do texto que escreves-te. Senti-me uma pessoa importante. Não gostei que me comparasses com os teus intestinos -.- BAAH mas fiquei emocionada quando disses-te que gostas de mim, e que o meu casulo de interesses é estupido =)
    Tás a pedir um texto né? Daqueles grandotes e que metem uma pessoa a chorar :') Vou fazer o meu melhor mas não prometo que te meta a chorar.:b
    Beijinhoss

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